Adams Óbvio

Publicado: 6 de novembro de 2011 em propaganda, publicidade
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“Adams Óbvio” e a história de um lendário gênio da propaganda que fez sucesso por ter a capacidade de ir direto ao ponto principal da questão, com uma base mínima de teoria e o máximo de objetividade possível.

Notamos pelo conteúdo da história que Adams primava pela simplicidade. John Sculley define bem essa atitude com a seguinte frase: “A simplicidade é o máximo da sofisticação”.

Ele conseguia enxergar alem do problema. Um exemplo claro disso é a solução que Óbvio sugere a Monarch Hat Company. Seus executivos vêm em busca de solução para uma de suas lojas que não vinha apresentando lucro.  O interessante dessa situação é que na mesma cidade, a empresa tinha uma segunda loja que apresentava lucro satisfatório. Adams é enviado até tal cidade e observa que o problema principal da empresa era a localização da loja. A solução? Mudar aquela filial para um endereço mais rentável, assim que o contrato de aluguel vencesse, para que não houvesse prejuízo na quebra do contrato de locação. Após essa tomada de decisão os resultados foram eminentes.

Ao analisarmos o contexto da historia, notamos grande correlação com a atividade de criação publicitária. Para que um slogan ou um texto seja vivaz aos olhos e ouvidos de seu respectivo público alvo, a ‘obviedade’ deve ser aplicada de maneira adequada.  Mas como devemos atingir o óbvio, já que ele tende a ser tão simples e comum que não tem apelo à imaginação? Todos nós gostamos de idéias geniais, tendemos a exagerar na busca do óbvio. Mas o que às vezes não conseguimos notar é que em todas as atividades, o óbvio sempre funciona.

Podemos testar o óbvio de cinco maneiras:

1. Depois de encontradas, todas as respostas são óbvias

  • Soluções simples para problemas complexos.
  • Depois de resolvido, o problema parece fácil.

2. O óbvio está em harmonia com a natureza humana (simplicidade)

  • Será que as pessoas vão aceitar minhas idéias?

3. O óbvio não gasta papel

  • Nenhuma idéia, plano, programa ou projeto é obvio, a menos que possa ser compreendido e executado por qualquer pessoa de inteligência média.

4. O óbvio brilha no olhar das pessoas (iluminação instantânea)

  • Se uma idéia precisar de explicação longa para ser compreendida, ou não é obvia ou talvez ela não tenha sido reduzida a sua mais obvia simplicidade.

5. O óbvio na hora certa (oportunidade)

  • A identificação do momento exato de ser executada é tão importante quanto checar sua ‘obviedade’.

 

 

Há outros cinco tópicos, esses para que se possa reconhecer o que é obvio. Esses questionamentos conduzem a nossa imaginação pelos caminhos do óbvio. Eles são:

1)  Dá para simplificar?

  • Não se impressione como a coisa sempre tenha sido feita ou como outras pessoas gostariam de fazê-la. O importante é saber a maneira mais simples de realizá-la

2)  Que tal inverter o processo?

  • Imagine como seria se tudo pudesse ser completamente invertido

3)  Quem opina vai comprar?

  • Será que você conta com a aprovação e com a participação do público no seu projeto?

4)  “Ainda sai coelho dessa toca”?

  • Quais oportunidades estão passando despercebidas porque ninguém se importou de examiná-las?

5)  O que era bom pode ficar melhor?

  • Quais são as necessidades específicas do caso?

Se seguirmos esses conselhos a tendência é de que nossa visão como empreendedores (especificamente, nesse caso, na redação criativa) se amplie e deixe de ser tão limitada. No momento que um problema se torna solução, a ‘obviedade’ se destaca e junto com ela a necessidade, sendo que essa já existia de maneira despercebida. O grande segredo é saber jogar com as peças que dispomos e não complicar o que de natureza já e simples.

 

“Sempre Coca-Cola” –

Um marco na história do marketing da empresa

No dia 13 de junho de 1993, através de uma rede nacional de televisão, a Coca-Cola anunciou aos brasileiros que estava mudando a sua “Emoção para Sempre”. Estava assim lançada a mais nova e revolucionária campanha publicitária de Coca-Cola, que prometia boas surpresas para o público brasileiro. Isso porque “Sempre Coca-Cola” não era apenas um slogan., mas um novo tema que iria abrigar, nos próximos anos, todas as ações de marketing do refrigerante mais popular do país. Essa era a sétima vez que a Coca-Cola mudava seu tema em 51 anos de Brasil para garantir a condição de ser preferida nas mentes e nos corações de seus milhares de consumidores.

Ousada, “Sempre Coca-Cola” mexia direto com a estrutura de comunicação, valendo-se de todos os estilos, todos os recursos gráficos da época e todas as linguagens para atingir cada tipo específico de público. Aí estava um dos grandes diferencias da campanha. Coca-Cola passava então a ter a cara do jovem dos anos 90, do adulto dos anos 90, da criança dos anos 90.

A campanha de lançamento representou um investimento de 10 milhões de dólares entre produção e veiculação de 15 comerciais, seis jingles com 30 e 60 segundos de duração, três spots de rádio, três anúncios para outdoors, além de cartazes para pontos de compra e diversas outras peças promocionais.

Em pesquisa realizada na época, com o objetivo de medir o conhecimento e estima do consumidor em relação a mais de mil marcas, apresentava a Coca-Cola em primeiro lugar, apresentando uma distância em relação ao segundo lugar, proporcional a distância do segundo lugar e a marca colocada em qüinquagésimo.

Com base em tal pesquisa a empresa constatou que sua força maior estava na identidade com os jovens de sempre. Em particular, os dos anos 90 mostraram ao mundo uma geração que estava indo a luta, dizendo claramente o que pensava, seja nas caras pintadas, no estilo grunge, no new hippie em substituição ao yuppie, no pós-moderno e no aerodinâmico, nos esportes radicais, na MTV, nos clips, no CD, na nova música.

A nova campanha foi desenvolvida a partir de uma força conjunta da The Coca-Cola Company e das áreas de criação da Agência McCann Erickson e da Creative Artiists Associates. Desta vez, a empresa queria inovar, segmentando seu mercado. Assim, ela aproveitou uma tendência mundial na época de retorno aos anos 50.

Diante do desafio de criar algo inédito para o dia do lançamento da campanha, foi convocada uma reunião de emergência entre os envolvidos. No dia seguinte uma sugestão de teaser foi apresentada: os jornais de assinantes das quatro maiores capitais brasileiras seriam envolvidos com uma cinta onde se lia: “Esta noite Coca-Cola vai mudar sua emoção pra sempre.” A idéia foi aceita e considerada um dos instrumentos de grande impacto da campanha.

Na televisão foram feitos 15 comerciais,que seriam lançados ao mesmo tempo, cada um direcionado para um público e faixa etária. Um record até então nas campanhas da empresa. Seis desses vídeos foram direcionados ao público jovem, três ao público adulto e cinco para o público em geral. Tais vídeos apresentavam como temas dês do contraste entre o clássico e o pós-moderno, passando pelo bom humor até o tão famoso urso polar.

A trilha sonora, ao contrário as campanhas anteriores a 93, não era um elo de ligação entre os comerciais. Valendo-se do rock a um clássico como Tchaikovsky, a trilha pretendia surpreender o consumidor com novas melodias, caracterizando uma riqueza de diversidades.

Nos spots de rádio a tendência era resgatar o veículo em toda a sua força. Sendo utilizado como um dos veículos mais fortes da campanha, a empresa explorava assim sua capacidade maior de estimulação a imaginação e de entretenimento. Criados seis jingles e três spots o produto estava sendo apresentado de forma divertida e surpreendente.

Outdoors tomaram conta das cidades de maneira fantástica e ultracolorida. Algo como um caleidoscópio em que todas as possibilidades de imagens levavam à Coca-Cola. “Sempre perto, Sempre você e Sempre Coca-Cola”: essas eram as três visões inovadoras que mostravam o enorme universo da campanha, alcançando assim seus objetivos perante o público.

Como resultado de todo esse investimento inovador no ano de 1993 foi registrado no país um dos maiores picos de venda no mercado de refrigerantes da década. Dessa forma a empresa consolidou ainda mais seus conceitos e sua credibilidade, construindo assim um valor de marca incalculável. Todas as expectativas foram superadas e ainda hoje a empresa se vale de ícones e conceitos criados para tal campanha, tendo como exemplo o urso polar que além de ter sido usado em vídeos de outros anos , tem uma grande gama de produtos temáticos.

Toda essa linha ideológica da campanha de 1993 é usada como base para todas as campanhas dês de então. Com credibilidade perante seus consumidores e inovação de mercado, a marca da empresa vale muito mais que todo o patrimônio da Coca-Cola Company. Assim, ano após ano a marca continua líder de opinião pública em praticamente todo o mundo.

Ainda vista como ícone da juventude, seja lá qual for a década, a Coca-Cola se adapta conforme as necessidades que o mercado impõe. A tendência da empresa é, manter seus altos padrões, tanto de marketing interno quanto externo e fazer com que seu produto seja parte dos melhores momentos do público que a consome. Sempre em sintonia com seu meio, sempre buscando o melhor, sempre você (consumidor). Sempre Coca-Cola!

Bibliografia:

  • Por Deus, pela Pátria e pela Coca-Cola- Mark Pendergrast
  • Sistema de atendimento ao Consumidor –SAC
  • Setor de Relações com o Consumidor- Coca- Cola Company
  • Coca-Cola- 50 anos de Brasil (edição especial)- Lip- Consultoria de Comunicação ltda.
  • Coca-Cola em revista- Publicação da Coca-Cola, Ano VI

Marketing Turístico é predominantemente Marketing Empresarial. Faz parte da área de negócios, do campo de interesses econômicos. Pode-se dizer que o inter-relacionamento entre as atividades do Marketing empresarial e o Marketing Institucional tem no turismo uma de suas mais peculiares manifestações. E no fundo de tudo isso está a natureza especial do produto turístico.

O Pacote Turístico

O conceito primitivo de Turismo diz respeito a uma “viagem ou excursão feita por prazer, a lugares que despertam interesse”, ou seja, implica a imagem clássica do viajante que embarca numa estação de trem e segue por conta própria para seu destino. O conceito atual de produto turístico começou quando o Turismo deixou de ser visto somente pelo lado do turista, aquele que viaja, mas também pelo lado que recebe, que acolhe o viajante.

A etapa seguinte foi um trabalho de intermediação dos dois pólos do turismo (turista/destinação) por meio de empresas especializadas em criar condições mais práticas e eficientes de ligar os dois pólos (turista e destinatário), que foi denominado de “pacote turístico”, e originou-se na Inglaterra, com os circuitos organizados de Thomas Cook. Depois de algumas excursões ferroviárias, a partir de 1841, em que o preço incluía o transporte, alojamento no local do destino e a inscrição prévia em congressos de interesse dos excursionistas, Cook constituiu uma empresa especializada, que logo passou a operar no continente europeu e hoje possui 2.500 agências distribuídas por aproximadamente 150 países do mundo.

O pacote pode ser definido como uma combinação de diferentes serviços, como transporte, hospedagem, entretenimento, circuitos turísticos e outros. São integrantes independentes, fornecidos por organizações sem ligação entre si, como empresas rodoviárias, aéreas, ferroviárias ou marítimas; por hotéis, pensões, albergues e outras modalidades de alojamento; por restaurantes e bares; por parques de diversão, companhias artísticas e culturais. Constituem serviços altamente complementares ao Turismo. Quem vai a um lugar turístico, precisa de todos esses serviços para que a viagem seja bem aproveitada. E uma empresa jamais conseguirá proporcionar todas as condições esperadas pelo turista.

É aí que entram as Operadoras Turísticas, organizações especializadas em coordenar as atividades de todas essas empresas fornecedoras dentro do objetivo específico de oferecer ao turista um atendimento completo. Formação de um pacote turístico: a operadora entra em contato com a transportadora e com as empresas responsáveis por hospedagem, alimentação e outras atividades. Estabelece convênios comerciais e com isso formula o pacote turístico, comercializando-o com o turista por intermédio da agência de viagens.

Alguns autores afirmam que o produto turístico é formado por bens turísticos e serviços. Os primeiros são aqueles que satisfazem exigências mentais e físicas, como a arte e o folclore de um povo, o contato com os costumes de outras civilizações, e as montanhas, mares, rios, praias, o clima. Os serviços constituem os meios que possibilitam o turista a ter acesso aos bens turísticos.

Um diferencial importante do produto turístico é que não são bens estocáveis. A ocupação de um quarto de hotel que ficou vazio num final de semana não é recuperado na estação seguinte. Outro diferencial é que não são bens móveis. Quem se desloca é o consumidor, e não o produto.

O processo é o inverso do produto tradicional. No Turismo você compra a promessa de uma programação boa e com qualidade, mas você não tem como confirmar isso, a não ser experimentando.

Com isso, a expectativa do consumidor quanto ao produto e a credibilidade do produtor são fundamentais no Turismo. São dois fatores principais que concorrem para induzir o consumidor a comprar o produto turístico.

Atratividade

O primeiro fator envolve a criação de uma imagem positiva da destinação turística, com um apelo bem direcionado. É uma empreitada para ser desenvolvida por uma empresa de turismo isoladamente, pois exige investimentos pesados para divulgação e preparação do “produto genérico”. Por isso, as operadoras de pacotes turísticos e as agências de viagem reivindicam iniciativas de divulgação, junto ao setor público, para que os produtos turísticos oferecidos ao mercado gozem de prestígio e boa reputação. A imagem do receptor normalmente tende a incorporar-se às empresas que comercializam produtos relativos à destinação turística bem divulgada institucionalmente.

Enquanto o Marketing Institucional desenvolvido por uma empresa serve de apoio aos objetivos comerciais da organização, através da consolidação de sua boa imagem, no turismo a ação institucional tem por finalidade destacar e diferenciar uma determinada destinação turística, que faz parte dos pacotes de várias empresas, que são favorecidas pela imagem positiva de um elemento comum a todas.

A divulgação de um destino turístico torna-se uma iniciativa desenvolvida por organismos governamentais, uma vez que tendem a beneficiar toda a coletividade: o afluxo turístico movimenta a economia, proporciona faturamento a diversos setores empresariais, gera empregos, e resulta em maior arrecadação de impostos para a administração pública.

Quando o pólo da atratividade é um equipamento turístico pertencente à iniciativa privada, o esforço de divulgação passa a ser desenvolvido pelas empresas interessadas no negócio. É o caso dos grandes centros de diversão e entretenimento, como a Disneyworld. Seu apelo para atrair grandes contingentes de visitantes é bem forte.

Confiança

Um outro fator determinante no Marketing Turístico é a confiança na qualidade do pacote turístico e da empresa responsável. Se você não conhece o lugar para onde vai, então não conhece as condições do ambiente em que vai passar o tempo desejado, e quem garante que tudo sairá bem, que não haverá surpresas indesejadas? É aí que entra a credibilidade do operador e do agente, a sua reputação traduzida nos comentários de pessoas que já usufruem os serviços dessas empresas.

Interesse Público e Iniciativa Privada: ação conjunta no Turismo

O produto turístico é uma soma de componentes de natureza pública com recursos da iniciativa privada. Com isso, torna-se inevitável uma ação conjunta de ambos. Para o governo, é importante fomentar a atividade turística pela implicação de benefícios sócio-econômicos. Para as empresas, é oportuno, além do desenvolvimento de esforços específicos de venda, participar dos esforços de divulgação da destinação como um todo, uma vez que os nomes dos estabelecimentos diretamente engajados no processo mercadológico institucional vão ter preferência nos créditos em folhetos e demais materiais promocionais.

O Marketing Institucional no Turismo também é praticado com o objetivo de reforçar o Marketing Empresarial de uma determinada operadora ou agência. No turismo, são iniciativas raras, uma vez que o porte médio das empresas do setor normalmente não comporta a aplicação de verbas significativas no apoio a outras atividades.

Sistema de consumo

O Turismo cresceu muito nesses últimos anos, e seus integrantes estão operando com maior eficiência; hotéis, agências de viagens, companhias aéreas e organizações turísticas aprenderam a tratar seus negócios com eficácia. Estados, comunidades, órgãos de turismo regionais e locais estão sempre procurando atingir eficiência com eficácia; há uma necessidade premente de melhor conhecer os consumidores, como algo e centro desse setor de serviços e sua decisão de compra.

Essas empresas e órgãos de turismo desejam ter dados sobre os consumidores: seus hábitos, preferências, necessidades, grua de cultura, faixas etárias, rendimentos, se viajam em grupo, em família ou sozinhos; mas não chegam a compreender outros fatores que se produzem e influem notavelmente nas diferentes destinações turísticas empresas de serviços do setor.

Idade, renda, educação, e outras informações demográficas fornecem uma visão dos consumidores de determinados serviços, mas quase nunca explicam o motivo de um turista eleger um destino em vez de outro, escolher uma operadora turística, um país, uma companhia aérea e não outras, e assim por diante; as estatísticas não podem explicar a razão de duas famílias muitas vezes residindo na mesma rua e com idênticas características demográficas, terem uma conduta tão distinta em suas viagens; por isso que se deve pesquisar com critérios científicos o comportamento do consumidor e a estrutura de sua tomada de decisão.

Processo de Decisão de Compra

Na compra de um produto, o consumidor espera uma satisfação tangível ou intangível; na compra de um serviço turístico, a satisfação é mais difícil de se medir; o turista está comprando uma expectativa, adquire uma experiência desde que sai de sua casa até regressar a ela; por isso sua decisão é tomada com um pouco de cautela e renúncia. O grau de cautela começa a ser proporcionado pelo risco percebido e pela importância da quantia de dinheiro comprometida em relação aos recursos totais do consumidor. As razões para essa cautela e renúncia estão no medo de se perder o dinheiro empregado na viagem, que poderia ser gasto em algo que tenha mais utilidade.

A decisão de compra do turista é a resposta para satisfazer as necessidades que lhe apresentam, e esta decisão envolve uma parte de suas economias. Todo turista leva em conta o seguinte: a) que não há uma taxa de retorno tangível nesse tipo de investimento; b) que o gasto é muitas vezes considerado alto em termos de rendimentos, deduzidos os impostos, ganhos durante o ano; c) que a compra pode ser voluntária, espontânea ou planejada; d) que o gasto é preparado e planejado através de uma poupança feita durante certo tempo; e) está resignado a uma redução de suas reservas e sabe que, da compra de uma satisfação intangível, espera um retorno não-econômico.

A decisão de compra de rotina

Ocorre quando as decisões são tomadas rapidamente. Ao optar por um hotel, pensa-se imediatamente nas cadeias de hotéis mais conhecidas.

A Influência na Decisão de Rotina

Quando um turista toma uma decisão de rotina, faz essa escolha fundamentado em um inventário de conhecimentos e de atitudes que já existe em seu pensamento. Ele tem um estoque de informações úteis, válidas para esse momento, mas quando precisam realmente decidir-se, todas as comunicações e informações de que dispõe, podem influi na escolha de uma destinação ou outra.

Os esforços do Marketing em Turismo nesses casos podem ser decisivos para que o consumidor se incline por uma ou outra opção, já que o consumo turístico ocorre muitas vezes por sugestão ou emulação.

A Decisão por um Impulso Atraente

Há outro tipo de decisão bem diversa daquelas que são denominadas “de rotina”; é a que se refere à decisão de impulso e que diverge da decisão de rotina.

Consumidores que são atraídos por folhetos, material audiovisual, vídeos, imagens na Internet, programas de TV; a conduta impulsiva pode ser provocada por qualquer tipo de comunicação, quando esta se apresenta estrategicamente e é emitida em tempo hábil. Uma viagem a um determinado destino, pode ser completamente alterada por uma ação impulsiva, influenciada pela publicidade de outro local, diferente do planejado.

O marketing das agencies de viagens e dos serviços turísticos, tem um potencial de aumento em seu volume de vendas, aproveitando essas decisões de impulso provocadas pela publicidade e pelo pessoal de vendas, que estimulam esses processos de decisão e também oferecem a substituição de destinações. As sugestões de viagens consideradas pelo cliente são um segmento da técnica de marketing para usa-las nessas tomadas de decisões impulsivas.

Fases no Processo de Decisão de Compra

Nesse processo intervêm as seguintes fases, que o turista levará em conta na hora de decidir por uma compra:

Um estímulo inicial, que pode estar fundamentado em desejos e necessidades provocadas pela publicidade e promoção de um país, de um centro de polarização turística, um hotel, uma destinação em geral, por uma literatura especializada de turismo, ou por sugestões e informações de outros viajantes.
O estabelecimento de uma referência conceitual, ou seja, a pré-escolha de um conjunto de produtos oferecidos ao consumidor que corresponda a suas expectativas, consideradas suas características pessoais e socioeconômicas.
Relacionamento com fatos, em que intervenham: custo de elementos, fatores de repulsa que o consumidor tenha e que o vendedor deve reconhecer através do perfil da clientela e da pesquisa de mercados.
Fixação de pressupostos, extraindo-se deduções de todos os fatos e obtendo-se dados dos pontos-de-vendas e dos processos de intermediação de serviços turísticos.
Quadro de alternativas, ordenando as possíveis compras que possa efetuar.
Previsão de conseqüências, com a avaliação dos riscos – objetivos e subjetivos – que possam se apresentar.
Análise do custo/benefício, tangível e intangível, que ele possa obter.
Decisão de compra em função de todas as fases anteriores,
Conseqüências dessa decisão a fim de proporcionar uma real satisfação do consumidor ou mesmo sua decepção.

A Ação do Marketing na Decisão de Compra

O vendedor deve dominar todo o processo de compra do turista, para que, em cada fase, possa oferecer-lhe as medidas adequadas, adaptando o marketing até a decisão final, através de uma estratégia que estimule desejos e necessidades, de acordo com o segmento de compradores que deseja atrair.

O êxito eventual acha-se influenciado por quatro variáveis que devem estar sempre presentes: a) objetivos do cliente; b) oportunidade de viagem; c) efeito das comunicações; d) variáveis fortuitas ou independentes. Essas variáveis podem identificar e determinar como e quando influem no processo de decisão do turista.

A decisão de escolha de uma destinação, tempo para viagem, tipo de alojamento desejado, etc, são de fato o resultado de um processo único que implica várias fases ou períodos sucessivos.

Para o processo de marketing deve-se atuar da seguinte maneira:

Indicar onde se pode usar a ação de comercialização e promoção especificamente para influir no processo de decisão em favor de uma destinação ou serviço determinado.
Motivar os fatores que podem apoiar as decisões de viagem, indicando quais as influências positivas que cabe reforçar e que fatores de influência negativa devem ser afastados.
Analisar o processo de planejamento – áreas receptoras em que a informação é incompleta ou inexistente e que podem ser identificadas.
Determinar os critérios pelos quais podem ser identificados os mercados ou segmentos de mercado considerados metas e que apresentem interesse e valor especiais para uma empresa de turismo ou destinação turística.
A Percepção e suas características

É o processo em que o indivíduo seleciona, organiza e interpreta a informação para criar quadros do mundo.

A percepção envolve um estímulo receptor do entorno físico e social através dos vários sentidos e, com base na experiência já vivida, junta-se às necessidades presentes.

São três as características da percepção, a subjetividade, a seletividade e a ponderação.

A primeira característica da percepção é a subjetividade. Vê-se o que se quer e ouve-se o que se deseja ouvir. Cada um dos segmentos da população é atraído por diferentes motivos, que são os que lhe impulsionam ao ato de compra.

A segunda característica é a seletividade, e com ela o indivíduo seleciona o que considera interessante e relevante.

A terceira característica da percepção é a ponderação depois da função de seleção; a percepção procede a uma reavaliação do valor dos elementos que foram escolhidos, pondera tudo o que aceita, acrescentando os anteriores que pertencem a esse objeto e os que não lhe pertencem, mas são a ele atribuídos, tudo em função da personalidade de cada um dos indivíduos.

Fatores Estimulantes no Processo de Decisão de Compra

São aqueles que induzem ao ato de consumo pelas características intrínsecas que o produto tem. São mais atrativas as destinações turísticas que atendem aos desejos dos turistas de um determinado segmento de mercado do que outras que não apresentam esse conjunto de atrações. O tamanho, a cor, o som e o ambiente são fatores estimulantes.

Os turistas tendem, geralmente, a preferir grandes hotéis ou grandes núcleos turísticos, pois podem oferecer mais atrações e mais instalações e equipamentos complementares de recreação, alimentação, etc.

Uma destinação turística com boa combinação de atrativos é mais interessante, e o movimento dos objetos, o rumor, a animação de certas cidades também.

Leis que Influem na Decisão de Compra

Há três leis que influem decisivamente e que se deve ter presente no momento de estabelecer os plano de marketing.

– Lei da Similitude: Há pessoas que percebem as destinações turísticas como similares. A diferenciação tem de se realizar através do marketing, para que a semelhança não seja percebida sob a ótica do consumidor.

– Lei da Proximidade: Os turistas pensam que várias destinações, situando-se próximas, podem parecer similares. Por conseguinte, há que se demonstrar que as destinações são diferentes e distintas, por mais que sejam próximas, e o marketing, nestes casos, tem de mostrar tal diversidade.

– Lei da Simetria: Através dela percebe-se parte de um objeto e imagina-se o restante. Muitos turistas aplicam essa lei para identificar destinações como similares e simétricas. Pode ser importante aplicar esta lei quando a destinação não for muito conhecida e não tiver sido introduzida promocionalmente no mercado. Convém aproveitar a situação que se apresenta, identificando o local pela lei da simetria mais a estratégia de marketing escolhida.

Essa dica é para você que precisa acompanhar uma determinada hashtag no twitter e anda passando por probleminhas… Afinal, como acompanhar a evolução de uma determinada hashtag ou palavra no twitter? Eu te mostro como!!!

Uma ferramenta fantástica para acompanhar a evolução de um determinado tema no TWITTER é a THE ARCHIVIST (http://archivist.visitmix.com).  Apesar da ferramenta não garantir o resultado referente a todo o histórico do TWITTER, ela nos dá uma ótima noção do que anda acontecendo nessa rede social referente ao termo buscado.

The Archivist

The Archivist

Com o THE ARCHIVIST você consegue salvar suas buscas e acompanhar a evolução dessa métrica a contar da data em que foi salva. Além disso, o aplicativo mostra infográficos com:

Volume de tweets por linha do termo
Top users que mais utilizaram o termo
Índice de tweets x retweets
Top words relacionadas ao termo
Top urls relacionadas ao termo no tweet
Fonte de onde os termos estão sendo tweetados (ex: twitter para iPhone, via web, hootsuite, etc)
Lista com as postagens mais recentes ligadas ao termo

Agora que você conhece mais essa ferramenta, mãos a obra!

Gostou da dica? Curtiu a ferramenta? Conhece outra mais completa? Deixe ai sua opinião!

Você está la, bem feliz com sua lista de centenas de amigos… E um belo dia deu falta de alguém? Quer saber se esse alguém te deletou no Facebook? Eu te respondo como!!

Who deleted me

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O WHO DELETED ME – http://who.deleted.me/ – é o seu fofoqueiro 2.0. Basta acessar o site e fazer login em seu Facebook. Pronto! a ferramenta mostra quem te deletou e quem são seus novos amigos por dia, semana e mês. Também é possível visualizar um gráfico com essas métricas.

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Atendendo ao pedido do Bruno Rezende (@brunorezendeffc), fica aí uma dica de ferramente para programar suas postagens em Fan Page: o POSTCRON.
Com o POSTCRON você posta texto, fotos e links, programando o horário que serão exibidas na timeline da sua Fan Page.

Para utilizar, acesse http://postcron.com/pt e clique em ENTRAR. Ele abrirá uma janela para que possa permitir o login do aplicativo em sua conta no Facebook. Clique em prosseguir e pode começar a programar suas postagens.

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Pensa na cena: você tem uma conta de picasa ou flickr e por lá zilhões de fotos. Mas a onda do flickr passou e você quer passar tudo para seu facebook. Como faz? Transferir todas na UNHA está fora de cogitação. Então, o que fazer?!

É muito simples:

Se você tem um FLICKR, basta acessar http://www.flickr.com/account?tab=extend e clicar em CONNECT.

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Se você utiliza o PICASA, basta acessar http://www.facebook.com/apps/application.php?id=5056588526, permitir o acesso ao aplicativo e digitar seu nome ou número de usuário.

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Começo dizendo que sou uma pessoa saudosista. Encanto-me com as décadas que fizeram parte da minha existência, porém não desmereço aquelas que apenas a história me foi apresentada ou até mesmo aquelas que no momento, estou ajudando a construir. Não leve essa minha frase como sendo prepotente, pelo contrário. Cada um de nós faz parte de um todo, e é assim que se constroem gerações.

Comunicação, sempre foi o “menino dos meus olhos”, desde criança (sim eu usei da minha “licença poética” para mudar a expressão). Enquanto os adultos saiam da frente da televisão para fazer pipoca, encher o copo com seu refrigerante favorito eu ficava ali, admirada com todos aqueles mundos paralelos de consumismo: “me beba”, “me vista, “me compre”. Fui arrebatada pela propaganda, sem dó ou misericórdia. E, como muitos da minha geração, fui envolta por esse mundinho de vts de 30 segundos e jingles, onde éramos apenas espectadores de um verdadeiro circo de informações.

Hoje presenciamos uma desconstrução de um paradigma da comunicação. O receptor da mensagem que era meramente tido como um espectador passivo e sem rosto que respondia SIM SENHOR e NÃO SENHOR aos estímulos de consumo ganhou voz. Nós que, da arquibancada assistíamos apáticos e cinzas ao circo de informações ao qual éramos expostos, conseguimos enxergar diante de nossos olhos um vórtice exponencial de consumo, interação, informação e novos paradigmas sociais. Somos agora parte do vórtice. Estamos ganhando voz, rosto, cor e saímos das arquibancadas para compor o show no picadeiro digital da informação. Deixamos de viver em um mercado outrora verticalizado para fazermos parte de um mundo horizontalizado.

Essa nova era de consumo e informação vem sendo construída graças à internet. Ela nos deu voz ativa e construiu suas próprias noções de tempo e espaço. O tempo é agora e o espaço é aqui. A informação chega ate o consumidor aonde quer que ele esteja e na velocidade de um piscar de olhos. Não estamos assistindo a criação da dita era exponencial, somos ela.

O consumidor agora é parte importante na construção de conceitos dentro de uma empresa e da própria sociedade. O uso da internet ajuda a aproximar consumidor e empresa, tornando a relação entre eles mais pessoal e menos formal. Essa postura acaba por incentivar a comunicação direta através desses meios, por parte do consumidor, esteja ele satisfeito ou não com os produtos e/ou serviços oferecidos. Se a vivência com a marca é positiva, vira um evangelizador. Mais eficiente do que um VT de milhões, exibido em horário nobre. Ninguém melhor do que o consumidor para criar esse elo entre as marcas e potencial público. Se for negativa sua experiência, divulga em suas redes e, ao fazer pública sua insatisfação, força uma resposta das empresas. Está errado? Conserte! Está ruim? Melhore!

Esse tipo de feedback jamais foi tão valioso como nos dias atuais. Além de diminuir a distância entre empresas e clientes, a internet possibilitou a renovação das idéias. Não somos mais consumidores, somos colaboradores e construtores de marcas. Criamos e reinventamos maneiras de se consumir.

Mas, se é na internet que o consumidor está, é para lá que as empresas devem migrar. Nunca se falou tanto em branding digital quanto agora. E essa corrida maluca só faz aumentar o volume de informações ao qual somos expostos. E, aos que tem fome de informação, isso é um prato cheio. Mas precisaria ser cheio mesmo?

O volume de informações que o internauta tem ao seu alcance se assemelha a um extenso Buffet livre quando estamos famintos: queremos abocanhar de tudo um pouco, ávidos de fome, sem critério ou foco e na maior quantidade possível. Mas por quê? Nossa atual sociedade é imediatista e busca ao “novo” como se procura ao santo graal. Quando ouvimos que nossa atual sociedade é “obesa de informações, mas faminta de sentido” queremos dizer que nada verdadeiramente é absorvido. O que estamos fazendo com tanta informação?

As mídias sociais fazem com que a informação chegue em minutos aos que se interessam por ela, e somos muitos os que buscam por conteúdo. Mas e quem o produz? Deixamos na mão de poucos o poder da informação por pura comodidade. Podemos ser geradores de informação, desde que estejamos dispostos a isso. A Wikipédia é a personificação desse conceito. Quem imaginaria que, por meio de colaboração, pudéssemos construir e reconstruir a historia?

O mundo gira em torno de nós e nós giramos em torno do mundo. Estamos verdadeiramente descobrindo nossa força e valor dentro da atual sociedade. Somos indivíduos únicos e não meramente gráficos e porcentagens mensuráveis.

Estamos desconstruindo a história, reconstruindo valores e renomeando dogmas e paradigmas. A informação é livre e precisamos fazer com ela o melhor possível. O poder está sobre o teclado e o mouse apontará para o horizonte que desejarmos. O “enter” é a arma mais perigosa de todos os tempos. Use-o com sabedoria.

Google pode estar coletando dados do seu

Publicado: 25 de abril de 2011 em Uncategorized

Google pode estar coletando dados do seu roteador http://ow.ly/4Go1f